O que hoje se chama de caixa-preta em aeronáutica foi inventado quase uma década depois da II Guera Mundial, por um australiano, o Dr. David Warren.
No início da década de 1950, uma série de desastres aéreos na Austrália levou este cientista, especializado em combustíveis para avião, a idealizar um aparelho que registrasse o que se passava na cabine do piloto e as conversas no rádio. Seu primeiro protótipo, chamado de Unidade de Memória de Voo, veio a público em 1957.
A princípio, as autoridades aéreas australianas não consideraram a invenção de grande utilidade e houve uma resistência ao seu uso por parte dos pilotos, que se sentiam sob vigilância e viam a possibilidade de ter sua memória manchada pelas sombras da imperícia ou mesmo de pânico ante a visão da morte imediata.
Foram os ingleses e os norte-americanos que acreditaram no invento do Dr. Warren e o introduziram em seus aviões a partir de 1958. Hoje, a caixa-preta é um instrumento de uso obrigatório e as autoridades aeronáuticas são unânimes quanto a sua utilidade.
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