Em 1953, John W. Hetric registou a patente para uma "Safety Cushing Assembly for Automotive Vehicles", ou seja, a primeira air bag. Hetrick adquiriu muita experiência com explosivos e processos de inflação de gases quando trabalhou na fabricação de torpedos durante a II Guerra, em 1944.
Na primavera de 1952, por causa duma pedra na estrada, Hetrick teve que fazer uma travagem brusca e foi com muito esforço que evitou que a mulher e a filha não batessem com as cabeças na vidraça da janela da frente do carro. Motivado por este grande susto, Hetrick começou a pensar até que numa noite, sentado à mesa da cozinha, inventou a "almofada de salvação".
Hetrick quis vender a sua patente às companhias americanas de automóveis, mas nenhuma se interessou. A esposa escreveu muitas cartas a companhias de automóveis e a vários Membros do Congresso, mas tudo em vão. Ao fim de 28 anos a patente caducou e Hetrick perdeu todos os direitos à sua invenção. Só depois de se terem passados trinta anos é que as várias companhias construtoras de automóveis e o grande público começaram a reconhecer o verdadeiro valor de proteção das air bags.
Cada air bag possui duas partes: um sistema elétrico de sensores e uma quantidade certa de sódio de azide. Quando se dá o choque do desastre inicia-se um circuito elétrico que vai causar a explosão do sódio de azide que enche instantaneamente o air bag. Leva apenas um vigésimo de segundo para se encher. Cada air bag usa apenas uns grãozinhos de sódio de azide, isto é, uma quantidade certa e bem medida. O sódio de azide é um derivado do ácido hidrazóico que ao explodir produz nitrogênio. Por isso as air bags deviam chamar-se mais corretamente, balões de nitrogênio, que não é nocivo ao ser humano. É o gás que ocupa 79% do volume da atmosfera.
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