A clonagem ocorre na natureza há muito tempo, produzindo organismos que tenham um mesmo conjunto de genes. Os gêmeos idênticos, por exemplo, são clones, pois eles possuem DNA idêntico.
O primeiro clone animal, intencionalmente criado pelo homem, surgiu no final do século XIX. Hans Dreisch pegou um embrião de ouriço-do-mar com duas células e o chacoalhou em um béquer contendo água do mar, até que as duas células se separassem. O resultado foi que cada uma das células cresceu independentemente, dando origem a dois ouriços-do-mar.
Não foram observados grandes avanços nos estudos da clonagem na primeira metade do século XX, até que, em 1952, a equipe do Dr. Robert Briggs, da Filadélfia, EUA, clonou um sapo. O sapo foi clonado a partir de uma célula embrionária. A equipe do Dr. Briggs removeu o núcleo de um embrião de sapo e o inseriu em um óvulo que teve o seu núcleo removido.
O núcleo de um embrião possui dois conjuntos completos de cromossomos, enquanto que o óvulo possui apenas um. Quando o óvulo detectou dois conjuntos completos de cromossomos, ele começou a se dividir e crescer. Esta foi a primeira vez que a técnica do transplante nuclear foi utilizada.
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