Os violões existem desde o Renascimento, mas sendo utilizados apenas como instrumentos em locais pequenos, com poucas pessoas. Entretanto, no século XIX, estes passaram a ser utilizados em salões, o que obrigou a estes evoluírem a fim de ser ouvida por todos os presentes a sua melodia.
A teoria mais aceita sobre o surgimento da guitarra deve-se a uma evolução de um instrumento espanhol de nome vihuela.
A solução para tal empecilho decorreu da amplificação do som produzido. Coube ao engenheiro Lloyd Loar, empregado da fabricante Gibson, o desenvolvimento de um captador de sons magnético. Posicionado embaixo das cordas, o captador cria um campo magnético que se altera devido às perturbações provocadas pela vibração das cordas. As vibrações são convertidas em correntes elétricas, que são amplificadas devido a um alto-falante. Entretanto, mesmo que o princípio desenvolvido por Loar fosse extremamente correto, a empresa Gibson não se interessou pela ideia desenvolvida.
O primeiro instrumento a utilizar-se do princípio de Loar foi projetado em 1931 por Adolph Rickenbacker (1886-1976). Posteriormente, Rickenbacker também desenvolveu a Electro Spanish, sendo que ambas tiveram poucos adeptos, mas consideradas as primeiras guitarras elétricas da história.
A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, nos anos 1950 e 1960, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música.
O principal responsável pela produção em massa e popularização das guitarras elétricas foi Leo Fender, criador da mais tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. Fender é responsável por criações memoráveis e eternas, como a legendária Fender Stratocaster.
A introdução dos captadores magnéticos gerou problemas sonoros, pois faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a alteração sonora. A guitarra elétrica que mais prevalece nos dias de hoje é a guitarra de corpo sólido, criada pelo músico e inventor Paul (nome artístico de Lester William Polfus; 1915-2009), que gerou o corpo maciço da guitarra, terminando com as vibrações que ocorriam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário