Elementos, tai como, o ouro, a prata o mercúrio, já eram conhecidos desde a antiguidade. Porém, nos 200 anos após a descoberta do fósforo, em 1669, por Henning Brand, uma vasta quantidade de outros elementos foram descobertos. Assim houve a necessidade de classisficar tais elementos.
A primeira tentativa de se alcançar tal objetivo, foi feita por John Dalton, que simplesmente organizou a tabela em ordem crescente de massa atômica. Além de haver muitos erros, a tabela não ficou clara, pois separou elementos com propriedade semelhantes, mas com massas destintas.
A segunda tentativa foi mais desastrosa. John A. R. Newlands queria classificá-la numa escala musical, havendo uma repetição dos elementos na tabela periódica. A publicação dessa tabela nem mesmo foi aceita pela Chemical Society.
Assim, depois de tantos fracassos, o Sr. Dimitri Mendellev realizou tal façanha.
Dimitri Mendeleev (1834 – 1907) nasceu em Tobolsk, na Rússia, sendo o mais novo de dezessete irmãos. Mendeleev formou-se em química na Universidade de São Petersburgo, trabalhou na Alemanha, França e nos Estados Unidos.
Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões. Mendeleev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas.
Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.
Um fato muito interessante com respeito a isso, é que Mendeleev deixou espaços vazios na sua tabela, pois predisse com extrema precisão as propiedades daqueles que viriam a ser conhecidos. Seu trabalho foi aceito com glória, e hoje ele é considerado o “paia da tabela periódica”. Em 1906, Mendeleiev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho.
Uma versão da tabela periódica de Mendeleev
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