Trilha sonora

domingo, 7 de agosto de 2011

TELEFONE (1876)



Uma das maiores invenções de comunicação da história é hoje uma prática comum entre os habitantes de toda a terra. Ué, que nunca telefonou para um amigo que mora em outro estado, em outro país, só pra dizer um oi? Qual mãe que não liga frequentemente para matar a saudade do filho que mora longe?

            Isso mesmo a invenção que mudou o modo como às pessoas conversam é o telefone, um aparelho eletroacústico que permite a transformação, no ponto transmissor, de energia acústica em energia elétrica e, no ponto receptor, terá a transformação da energia elétrica em acústica, permitindo desta forma a troca de informações (falada e ouvida) entre dois ou mais assinantes. É lógico que, para haver êxito nessa comunicação, os aparelhos necessitam estar ligados a vários equipamentos, que formam uma central telefônica.

Essa invenção é atormentada de muitas “controvérsias criacionais”.

Se analisarmos a história do telefone antes de 15 de junho de 2002, diremos que inventor do telefone foi Alexander Graham Bell.

Graham Bell nasceu em 3 de março de 1847  em Edimburgo, numa família tradicionalmente ligada ao ensino de elocução – o ato de exprimir o pensamento por meio de palavras - .

Uma observação importante quanto ao pai de Bell.

Sr. Alexander Melville Bell publicou uma variedade de trabalhos sobre a elocução, dos quais vários são bem conhecidos, em especial o seu tratado na linguagem gestual, que apareceu em Edimburgo em 1868. Neste explica o seu método engenhoso de instruir surdos mudos, por meio visual, como articular palavras e como ler o que as outras pessoas dizem pelo movimento dos lábios.

Alexandre estudou na escola real de Edimburgo. Mas, foi  enquanto esteve na Escócia que demostrou interesse pela ciência acústica, naquela época com o objetivo de melhorar a surdez da mãe. Antes de sair da Escócia, Alexander Graham Bell deu atenção para o telefone, e no Canadá continuou o seu interesse por máquinas de comunicação.

Alexandre seguiu os passos do pai e também publicou alguns tratados sobre a elocução, e é, principalmente, pelos seus esforços nessa ciência que os milhares de surdos mudos na América podem agora falar quase, se não completamente, tão bem quanto às pessoas que conseguem ouvir.

Foi em Boston que continuou seus trabalhos para produzir um telefone que articulasse a fala e não somente notas musicais.

A. Thomas Watson, um designer experiente elétrico e mecânico na oficina de máquinas elétricas de Charles Williams, tornou-se assistente de Graham Bell. Foi nessa oficina que ele encontrou suporte tecnológico para seu invento.

 Mais adiante, Bell disse a Watson estas palavras: “Se eu pudesse fazer com que uma corrente elétrica variasse de intensidade da mesma forma que o ar varia ao se emitir um som, eu poderia transmitir a palavra telegraficamente.” Esta foi a chave do invento que viria a se chamar telefone.

Bell queria que vários pares de palhetas, cada um afinados num tom diferente, fossem capazes de transmitir mensagens simultâneas através de um fio, mas a experiência não resultou.

Durante um teste, em Junho de 1875, Watson reparou que uma “palheta receptora” não ressoava. Quando puxou pela palheta para soltá-la, Bell ouviu, noutra sala, a sua correspondente “palheta emissora” a emitir um sinal idêntico, apesar de não haver ligação eléctrica.

Depois de muitas tentativas, foi em 1876 que, através de um aparelho, entre um cômodo e outro, Watson ouviu Bell dizendo: “Sr. Watson, preciso do senhor, venha.” Nascia, assim, o telefone. A nova invenção foi apresentada na Exposição do centenário de Filadélfia.

Há muita controvérsia sobre a invenção do telefone, pois se analisarmos a história do telefone após 15 de junho de 2002, veremos que Alexander Graham Bell não foi o inventor coisíssima nenhuma.  Por quê? Pois foi nessa data que o congresso dos Estados Unidos, através da resolução 269, atribuiu a invenção a o italiano Antonio Meucci, em 1860.

Antonio Santi Giuseppe Meucci nasceu em 1808 em Florença. Estudou engenharia química e engenharia industrial, e foi diversas vezes por participar do movimento de libertação italiano.

Em 1856 Meucci construiu um telefone eletromagnético - que denominou telettrofono - para conectar seu escritório ao seu quarto, localizado no segundo andar da casa, pois sua esposa sofria de reumatismo.

Mas como suas finanças não andavam bem, só conseguiu pagar patente provisória de sua invenção e vendeu o protótipo do telefone a Alexander Graham Bell, que, em 1876, patenteou a invenção como sua.  Antonio buscou juridicamente essa patente, mas morreu enquanto a questão era julgada, assim foi dado a caso como encerrado.

Mas em 2002, os Estados Unidos reconheceram Antonio Meucci como o verdadeiro inventor do Telefone.



Os primeiros telefones eram conectados a uma central manual, operada por uma telefonista. O Usuário tinha que girar uma manivela para gerar a "corrente de toque" e chamar a telefonista que atendia e, através da solicitação do usuário, comutava os pontos manualmente através das "pegas". Assim um assinante era conectado ao outro.

No Brasil os primeiros telefones foram instalados no Rio de Janeiro. Em 1883 a cidade contava com 5 centrais telefônicas, cada uma com capacidade para 1000 linhas, e também funcionava a primeira linha interurbana, ligando o Rio a Petrópolis.




Telefone de Alexandre Graham Bell

Primeira central telefônica

Nenhum comentário:

Postar um comentário