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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cancro da próstata


O tumor da próstata é um dos mais frequentes no homem representando uma importante causa de morte.
No entanto, o número de mortes por esse tipo de cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença é bastante tratada ou que tem uma solução muito arrastada, muitas vezes acontecendo que o doente com o cancro da próstata acaba por falecer de outra causa, especialmente se for mais idoso.
Sendo uma doença pouco habitual antes dos 50 anos vai, contudo, aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade. Também com a idade o comportamento da doença tem tendência para se modificar, justificando que as terapêuticas indicadas sejam diferentes e adaptadas a circunstância específica.

Há formas de prevenir?

Como em todas as doenças oncológicas, existem alguns fatores que podem ser considerados como tendo uma ação preventiva.
                O estilo de vida e a dieta, de algum modo, têm uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selênio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica.
O diagnóstico precoce é, contudo, fundamental, como em todas as doenças oncológicas, pois aumenta as possibilidades de maior sucesso nas terapêuticas.
O rastreio do cancro da próstata é controverso. Algumas organizações recomendam a realização de toque retal e o dosamento do PSA, a partir de 50 anos.

Todas as doenças da próstata são malignas?

Os tipos de patologia prostática mais frequentes são:
·     Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção, febre e queda do estado geral, por vezes de surgimento súbito que obriga a terapêutica com antibióticos.
·     Hipertrofia benigna da próstata: uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de noite e de dia, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária e levar à algaliação.
·     Cancro da Próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque retal.
Quais são as características principais?
A quase totalidade dos casos de cancro da próstata é um carcinoma.
Entre diversas características que se podem encontrar no carcinoma, salienta-se a semelhança que ainda existe, ou não, entre o tumor e a glândula prostática de onde se origina.
O PSA, a idade e o estado geral do doente são ainda fatores determinantes da caracterização da cabeça e, portanto, com consequente implicação terapêutica.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é estabelecido com base no exame prostático, no PSA e na biópsia prostática. Outros exames poderão ser realizados no caso do médico considerar adequado.
Que terapêuticas pode-se usar?
·      Cirurgia: Prostatectomia, que consiste na ressecção da próstata.
·      Radioterapia externa: aplicação de radiações a partir de uma fonte externa.
·      Hormonoterapia: utilização de agentes farmacológicos que antagonizam o efeito estimulante dos androgênios.
·      Quimioterapia: em algumas situações pode também estar indicado o uso da quimioterapia.

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