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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pneus produzem energia


  Com o veículo rodando a 100 km/h, o que equivale a uma rotação do pneu de 854 giros por minuto, a malha piezoelétrica produziu 4,6 watts, de forma sustentada, por pneu.

Rumo ao carro elétrico

Uma pesquisa recente, feita pela Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, mostrou o que os donos de carros a gasolina levam em conta quando consideram possibilidade de migrar para um carro elétrico:
-A autonomia (quantos quilômetros o veículo roda sem precisar recarregar);
- A diferença de custo entre a gasolina e a eletricidade;
- O tempo de recarregamento das baterias.
Maior autonomia e menor tempo de recarregamento são questões diretamente afetadas às baterias que, infelizmente, vêm progredindo muito lentamente.
O que vai alimentar os carros do futuro?
Assim, enquanto as baterias não dão seu esperado salto tecnológico, que possa viabilizar de vez os veículos elétricos, começam a surgir alternativas para, pelo menos, facilitar seu recarregamento.

Geradores piezoelétricos

Os materiais piezoelétricos transformam uma deformação mecânica em energia elétrica, assim, basta dobrá-los para um lado e para o outro para que eles gerem eletricidade.
Dois engenheiros decidiram inserir os nanogeradores dentro dos pneus, que se deformam naturalmente durante o rodar normal de um veículo, devido à sua flexidade e às oscilações do piso.
Submetidos a deformações constantes dos pneus, os nanogeradores podem produzir uma quantidade razoável da energia, quanto mais rápido o carro estiver rodando, e quanto maior for o aro do pneu, mais energia é gerada.
Os nanofios de PZT já foram usados em pneus antes, mas apenas para alimentar os sensores que monitoram a pressão dos pneus, que não precisam funcionar continuamente.

Pneu gerador

Para gerar uma maior corrente, os pesquisadores verificaram que é necessário cobrir uma área maior da superfície interna do pneu com os nanogeradores.
Em seu protótipo, eles usaram uma malha de 4x40 fios, colada no interior de um pneu aro 14 com um adesivo flexível.
Usando uma segunda camada de nanogeradores, superposta à primeira, a produção de energia saltou linearmente para 4,6 watts, o que demonstra o potencial da tecnologia, uma vez encontrada a cobertura ótima de nanofios no interior de toda a área interna do pneu.
A energia gerada é inicialmente armazenada em um capacitor, e passada para o interior do veículo por um computador, que mantém um contato continuo entre o chassi e a roda em movimento.

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