Pele artificial é definida como filme micro fibrilar de celulose, com características de biocompatibilidade, sendo biodegradável, inerte, atóxico e seletivamente permeável, agindo como uma barreira contra todos os microrganismos. O material foi descoberto em 1984, e desenvolvido no LQBB - Laboratório de quimio/biotecnologia de biomassa da Universidade Federal do Paraná. Através de pesquisas com celulose bacteriana, chegou-se a um produto final semelhante à pele humana. Após a descoberta, o produto passou por ensaios clínicos e comprovaram-se as vantagens clínicas do uso da película, logo chamada de BioFill. A invenção é do microbiologista Luís Fernando Xavier Farah, premiado em 1996 com a medalha de ouro da Organização Mundial de Propriedade Industrial. Farah trabalhava com apicultura e desenvolvia pesquisa para aumentar a produtividade das abelhas. O método que pensava desenvolver visava a ganhar o tempo gasto pelas abelhas no esforço de construir os favos.
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