O que é?
É o ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de racionar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.
Existente há décadas, esta área da ciência é grandemente impulsionada com o rápido desenvolvimento da informática e da computação, permitindo que novos elementos sejam rapidamente agregados a IA.
História
Iniciada dos anos 1940, a pesquisa em torno desta incipiente ciência era desenvolvida apenas para procurar encontrar novas funcionalidades para o computador, ainda em projeto. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, surgiu também a necessidade de desenvolver a tecnologia para impulsionar a indústria bélica.
Com o passar do tempo, surgem várias linhas de estudo da IA, uma delas é a biológica, que estuda o desenvolvimento de conceitos que pretendiam imitar as redes neurais humanas. Na verdade, é nos anos 60 em que esta ciência recebe a alcunha de IA e os pesquisadores da linha biológica acreditavam ser possíveis máquinas realizarem tarefas humanas complexas, como racionar.
Depois de um período negro, os estudos sobre redes neurais voltam à tona nos anos 1980, mas é nos anos de 1990 que ela tem um grande impulso, consolidando-a verdadeiramente como a base dos estudos da IA.
IA na vida real
Hoje em dia, são várias as aplicações na vida real da inteligência artificial: jogos, programas de computador, aplicativos de segurança para sistemas informacionais, robótica, dispositivos para reconhecimento de escrita a mão e reconhecimento da voz, programas de diagnósticos médicos e muito mais.
IA na ficção
Um tema bastante recorrente em histórias de ficção científica, a inteligência artificial está presente em livros, desenhos animados e filmes. Um autor de grande destaque nesta áreas é o russo Issac Asimov, autor de histórias de sucesso como O Homem Bicentenário e Eu, Robô. Ambas recebem adaptação para o cinema.
A controvérsia
Baseando-se em histórias fictícias como as citadas, não é difícil imaginar o caos que poderá ser causado por seres de metal, com um enorme poder físico e de raciocínio, agindo independentemente da vontade humana. Guerras desleais, escravidão e até mesmo a extinção da humanidade estão no rol das conseqüências da IA.
Por outro lado, robôs inteligentes podem ser de grande utilidade na medicina, diminuindo o número de erros médicos, na exploração de outros planetas, no resgate de pessoas soterradas por escombros, além de sistemas inteligentes para resolver cálculos e realizar pesquisas que poderão encontrar cura de doenças.
Como pode ser notado, a IA é um tema complexo e bastante controverso. São diversos os pontos a favor e contra e cada lado tem razão em suas afirmações. Cabe a nós esperar que, independente dos rumos que os estudos sobre IA tomem, eles sejam guiados pela ética e pelo bom senso.
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