O uso de células-tronco para o reparo de órgãos e tecidos lesados, abre as portas para uma nova era, rica em possibilidades, e batizada de medicina regenerativa, a qual, segundo alguns pesquisadores, apresenta um potencial revolucionário comparável ao do advento da penicilina. Apesar do entusiasmo dos cientistas e das esperanças depositadas por uma parcela considerável da população que poderá um dia beneficiar-se do conhecimento gerado nessa área, são necessárias muitas pesquisas, financiamentos e disposições políticas, éticas e morais para compor o cenário ideal ao pleno desenvolvimento dessa área terapêutica.
"A principal aplicação da terapia de células-tronco seria em doenças crônico- degenerativas, que afetam principalmente pessoas na terceira idade. Com o gradual aumento da expectativa de vida populacional, prevê-se que haja um aumento considerável na ocorrência dessas doenças na população", afirma Ricardo Ribeiro dos Santos, imunologista e coordenador do Instituto do Milênio de Engenharia Biotecidual (IMBT).
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