Trilha sonora

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Exoplaneta(2008)


Um exoplaneta é um planeta que orbita uma estrela que não seja o sol e dessa forma pertence a um sistema planetário distinto do nosso.
Trata-se de um corpo celeste com cerca de cinco vezes a massa terrestre e que pode conte água. A descoberta foi feita por um grupo de astrônomos.
Embora a existência de sistemas planetários haja muito tem sido aventado, até a década de 1990 nenhum planeta ao redor de estrelas da sequência principal havia sido descoberto. Todavia, desde então, algumas perturbações em torno da estrela atribuídas a exoplaneta gigantes reforçam a possibilidade de que alguns desses sistemas planetários possam conter planetas menores e consequentemente abrigar a vida extraterrestre.
Até 2008, já haviam sido catalogados mais de duzentos planetas extra-solares, mas a maioria indicou sempre condições inóspitas à existência de vida tal como é concebida em nosso planeta. Os planetas detectados até agora são, em sua maioria, do tamanho ou maior do que júpiter, e giram na maioria das vezes em órbitas muito próximas da estrela-mãe. Entretanto, os cientistas acreditam que isso se deve a limitação nas técnicas de detecção de planetas, e não porque essas condições sejam muito comuns.

História das Detecções
        A descoberta dos principais exoplanetas foi anunciada em 1989, quando variações nas velocidades radiais de HD114762 e Alrai foram explicadas como efeitos gravitacionais causados por corpos de massa subestelar, possivelmente gigantes gasosos. Alrai foi analisada em um artigo no ano anterior, mas a questão de um companheiro planetário como causa das variações de velocidade foi deixada em aberto.
 
     Exoplanetas ao redor de estrelas solares começaram a ser descobertos em grande número no fim da década de 1990 como resultado do aperfeiçoamento da tecnologia dos telescópios, tais como o advento dos CDs e de processamento de imagens por computador. Tais avanços permitiram medições mais precisas do movimento estelar, possibilitando que os astrônomos detectassem planetas, não visualmente, mas através dos efeitos gravitacionais que exercem sobre as estrelas ao redor das quais orbitam. Exoplanetas também podem ser detectados através da variação da luminosidade aparente da estrela à medida que o planeta passa defronte dela.

           Em julho de 2004, anunciou-se que o Hubble possibilitou a descoberta de cem exoplanetas adicionais, mas a presença deles ainda não pode ser confirmada. As demais, muitas observações apontam para a existência de milhões de cometas nesses sistemas solares.

Até outubro de 2009, havia 403 exoplanetas detectados.
Em 13 de novembro de 2008 foi anunciado por Paul Kalas, astrônomo, que conseguiu pela primeira vez, através de um telescópio óptico, registrar imagens de um planeta. Para tal foi utilizada a técnica de eclipsamento artificial, isto é, obstruindo a luz das estrelas mais próximas e possibilitando a visualização de seus planetas, muito menos luminosos.

Em dezembro de 2008, três estudantes descobrem o primeiro exoplaneta a orbitar uma estrela quente e de rotação rápida. Os três estavam a testar um método de investigação da flutuação da luz por ação da gravidade, quando verificaram que a cada dois dias e meio a luminosidade de uma estrela decrescia na ordem dos 1% a 2%. Ao planeta foi atribuído o nome de OGLE2-TR-L9b possuindo uma massa cinco vezes maior a de Júpiter. A estrela a volta da qual orbita o planeta é 1000 °C a 7000 °C mais quente que o nosso Sol.

Descoberto exoplaneta parecido com a Terra

 
O menor exoplaneta encontrado até o momento completa uma órbita em sua estrela em apenas 13 dias. Ele se encontra 14 vezes mais próximo à estrela. Segundo os autores da descoberta, apesar da proximidade, a existência de água e de condições que permitiram formas de vida é possível uma vez que a estrela é menor e mais fria do que o Sol.


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