Trilha sonora

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novo planeta habitável (2005)


   Um planeta do tipo “terrestre habitável”, capaz de abrigar vida extraterrestre.
O novo planeta do sistema solar
Na tarde do dia 29 de julho de 2005, os astrônomos: Mike Brown, Chad Trujillo e David L. Rabinowitz anunciaram a descoberta do décimo planeta do sistema solar ainda provisoriamente chamado sob o nome técnico de 2003 UB313.
Esta descoberta forçou o órgão oficial de astronomia a fazer uma revisão quanto aos parâmetros oficiais para que um corpo celeste seja caracterizado como planeta e consequentemente atribuir a este um nome apropriado.
Características de UB313 – Codinome: Xena
Por vários anos, a equipe de astrônomos vinha trabalhando especificamente na procura de novos planetas e planetóides.
Em sua rotina de trabalho, a cada corpo novo encontrado eles o denominavam com um código interno tais e assim surgiu o codinome Xena.
Tratava-se do maior objeto encontrado desde a descoberta de Netuno e de sua lua Tritão em 1846. UB313 é maior que Plutão e se encontra no cinturão de Kuiper. O cinturão de Kuiper é uma área do sistema solar com inclinação paralela ao plano da eclíptica e que se estende além da orbita de Netuno. Até então, Plutão era tido como sendo o maior objeto localizado nesta área do cinturão de Kuiper.
Atualmente, UB313 encontra-se localizado a 21° de Áries. Do ponto de vista astronômico o novo planeta localiza na constelação de Cetus.
Similaridades entre Xena e Plutão

Foram encontradas várias similaridades entre UB313 e Plutão: o estudo apresentado pelos astrônomos avalia que, assim como ocorre com Plutão, a composição do novo planeta é de gelo e rocha, havendo em sua superfície metano congelado.
Outra característica em comum é que UB313 apresenta uma órbita totalmente excêntrica inclinada em 44° com relação à eclíptica.
Esta inclinação surpreendeu aos astrônomos e representa um dos motivos pelo qual UB313 não foi descoberto antes.
Como foi descoberto?
Desde 2001 a equipe de astrônomos lidera uma pesquisa para a descoberta de novos objetos na área do cinturão de Kuiper.
No verão de 2003 eles substituíram o equipamento de observação resultando na descoberta de 80 objetos significantes.
 O método usado consiste em tirar três fotografias ao longo de um período de 3 horas de uma mesma região do céu, juntar estas imagens e analisar se elas detectam o movimento característico de planetas, asteróides ou cometas.
Primeiras imagens
Em 21/10/2003 foi tirada a primeira série de imagens que resultaria na descoberta.
Todo o processo de análise era computadorizado e programado para objetos de movimentos mais rápidos. Devido à distância de UB313 e ao seu passo tão lento, os computadores não revelaram a presença do objeto.
Em 2004 a equipe decidiu reanalisar todas às fotos anteriores focando a busca para objetos muito distantes e de passo mais lento.
A descoberta
Em 05 de janeiro de 2005 a nova análise revela a presença de UB313.
Começam os trabalhos científicos para sua classificação: categoria ao qual pertencem, dimensões, densidade, rotação, etc, para que a descoberta possa ser apresentada à comunidade científica.
A curiosidade da história é que os astrônomos foram forçados a revelar a descoberta oficialmente, antes da data prevista.
O significado da descoberta
Independente de UB313 ser catalogado definitivamente como planeta ou não, não há dúvidas de se tratar de uma descoberta muito importante tanto para a comunidade astronômica quanto para os astrólogos. A partir do momento em que a descoberta de 10° planeta do sistema solar alcançou tamanha divulgação, novas polêmicas se criaram, novas definições estão sendo impostas, novos grupos de pesquisa imediatamente se formaram em torno desta descoberta.
 Estes fatores em si já são suficientes para caracterizar um marco histórico na evolução destas ciências.
O horizonte dos planetas em órbita de nosso sistema solar se ampliou para 14 bilhões de quilômetros a partir do sol. Esta descoberta provoca uma abertura de conhecimento que simultaneamente expressa uma nova ampliação de consciência de nossa civilização. No coletivo e no individual.

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