As incubadoras são aparelhos destinados a proporcionar condições ambientais adequadas para quando o recém-nascido tiver dificuldades de adaptação, principalmente mantendo a temperatura ideal. Este aparelho permite controlar com precisão a temperatura, a humidade e a concentração de oxigênio no seu interior.
Porém essa invenção passou na mão de muitos inventores, entre eles:
O médico da Imperatriz da Rússia, Von Rühl, que, em 1839, utilizou uma banheira para manter os recém-nascidos da Casa dos Expostos, de San Petersburgo, em um ambiente artificialmente aquecido.
Em 1857 o professor Denucé, de Bordeaux, na França, produziu uma incubadora que, para manter a temperatura, armazenava água quente entre as paredes e o fundo. Além disso, havia um funil para introduzir água quente e uma torneira para tirar a água fria.
Stephane Etienne Tarnier, em 1880, apresentou a sua incubadora que foi instalada na Maternidade de Paris. Tarnier convidou um funcionário do zoológico para desenhar uma incubadora semelhante à chocadeira de ovos, assim, a incubadora era constituída de uma caixa de madeira, composta por uma dependência superior, na qual o recém-nascido repousava, e outra inferior, onde eram depositadas as botijas com água aquecida. LUSSKY (1999, p.1) destaca que: “(...) esta incubadora fez decrescer a taxa de mortalidade de 66% para 38% entre crianças pesando menos que 2000g ao nascimento”.
E assim, depois de mais adaptações, no século XIX, as incubadoras passaram a ter um grande êxito clínico, diminuindo em muito as taxas de mortalidade de bebês prematuros.
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