Trilha sonora

domingo, 7 de agosto de 2011

IMPRESSÃO DIGITAL (1880)

Simples marcas de dedos, conhecidas por todos como impressões digitais, podem acabar ou salvar a vida de uma pessoa, pode incriminar ou não alguém por um crime.. É realmente essa é uma arma muito eficiente hoje em dia para peritos criminais. Porém, há algum tempo atrás não havia tecnologia suficiente para identificar uma pessoa, ou distingui-lo de todos os bilhões de seres humanos existentes, era uma tarefa dificilmente alcançada. “Até o século 19, provar que uma pessoa não era outra era um processo complexo, demorado e que, muitas vezes, apresentava resultados equivocados”, diz Simon Cole, autor de Suspect Identities (Identidades Suspeitas, inédito em português). Naturalmente, se o caso fosse diferenciar um sujeito honesto de um criminoso, tudo era ainda mais complicado.

No passado muitos usavam a marca das mãos e dos dedos como assinatura, como por exemplo, no Império Britânico. A ideia de identificar criminosos pelos traços das mãos foi sugerida, pela primeira vez, pelo microscopista americano Thomas Taylor, que trabalhava no departamento de agricultura dos Estados Unidos. A ideia não repercutiu.

Então, em 1880, o médico britânico Henry Faulds apresentou oficialmente um método de identificar as pessoas por meio das marcas existentes nos dedos. Publicada na revista científica inglesa Nature, o estudo de Faulds é considerado o marco inicial da técnica de datiloscopia (identificação humana por meio das digitais). Faulds fez um estudo sobre as particularidades das digitais, notando que apesar de possuir um conjunto semelhante, cada pessoa tinha uma impressão única. Essa pesquisa foi enviada para Charles Darwin, que a enviou para Francis Galton. Este percebeu que a impressão era inalterada durante toda vida, além disso, classificou as linhas das pontas dos dedos em três tipos básicos: arcos, laços e espirais, num sistema cujos princípios perduram até hoje. Mas o mais importante das pesquisas de Galton foi a conclusão de que os traços das impressões digitais possuíam características únicas em cada indivíduo, as chamadas minúcias, que jamais se repetiam em outra pessoa. Galton transformou a pesquisa sobre impressões digitais uma ciência.

A primeira identificação de impressões digitais criminal foi feita em 1892. A identificada foi Francis Rojas, uma mulher que assassinou seus dois filhos e cortar a própria garganta, numa tentativa de colocar a culpa em outro. Sua impressão sangrenta foi deixada em um posto de porta, provando sua identidade como a assassina.

Hoje em dia nos Estados Unidos, o FBI tem um banco digital com mais de 46 milhões de impressões digitais de pessoas que cometeram crimes, uma grande ajuda para a identificação de qualquer pessoa, principalmente, para a polícia, na questão de criminosos.
As impressões digitais Inked Francisco Rojas '

As impressões digitais criadas por essa estrutura cume atrito.

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