Quando o engenheiro Nick Holonyak Jr., da General Electric, produziu o primeiro led da história, em 1962, eles só eram capazes de emitir luz vermelha, bem como os diodos-laser, inventados por Holonyak no mesmo ano e fundamentais para os aparelhos de CD e DVD, impressoras a laser, copiadoras e afins. Leds verdes e amarelos não demoraram muito a aparecer, mas a tecnologia ficou limitada a esses três tons durante décadas.
Sem tirar o mérito de Holonyak, a revolução dos leds só começaria mesmo em 1993, quando o pesquisador japonês Shuji Nakamura conseguiu produzir o primeiro led azul comercialmente viável. Mais do que invadirem os gabinetes de toda sorte de eletrônicos, esses componentes – combinados às cores previamente existentes – permitiram a obtenção de luz branca a partir de leds coloridos. A tecnologia dos leds azuis resultou ainda nos leds brancos graças a combinações químicas que misturam luz amarela à azul. Componentes de cor de rosa e roxos também começaram a aparecer, mas nada se compara ao impacto dos leds azuis e da luz branca.
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