Trilha sonora

domingo, 7 de agosto de 2011

Raio Laser (1960)

O raio laser, uma das invenções científicas mais revolucionárias, completa 51 anos. Neste tempo foram desenvolvidas as mais variadas aplicações práticas a seu redor. Astronomia, comunicações, medicina, arte, entretenimento e muitas outras áreas, viveram uma evolução graças a esta invenção. O nome laser é fruto das iniciais do inglês Light Amplification Stimulated by Emission of Radiation.
Sua descoberta acontece em 1960. No início ninguém acreditava nesse raio - apesar de Albert Einstein já o tivesse predito em artigo de 1917 - mas depois se viu a importância que esse feixe de luz podia ter no desenvolvimento de outros processos técnicos e de pesquisa em diferentes áreas.
O cientista americano Arthur L. Schawlow, considerado um dos inventores do laser junto com seu colega Townes, disse então que "o laser era uma solução buscando um problema". Tratava-se de uma luz muito brilhante, muito potente, mas ainda se ignorava o amplíssimo campo de conhecimento que essa invenção poderia ter para a civilização. Townes e Schawlow patentearam a invenção em 1960.
Atualmente, o laser é aplicado em todos os ramos de pesquisa, chegando ao ponto de se transformar em uma ferramenta muito importante em campos tão diferentes quanto à indústria e a medicina. Na indústria se utiliza o laser, por exemplo, para cortar peças em automóveis; dentro da cosmética para foto depilação, etc. Já na área medicinal, esta fonte de radiação melhorou sensivelmente a qualidade dos tratamentos, especialmente contra o câncer, e tornou possível a diminuição dos sofrimentos dos pacientes. Este feixe de luz propiciou a realização de operações cirúrgicas sem que o paciente sangre, ajuda na cicatrização dos ferimentos, oferece a possibilidade de eliminar as dolorosas pedras no rim e com ele oculistas e dentistas estão operando há muito tempo.
A diferença fundamental entre a luz de um laser e a luz de uma lâmpada é que esta última emite luz em todas as direções, enquanto o laser emite a luz de forma totalmente direcionada. De fato, o laser não pode ser visto, a não ser que exista algo pelo qual sua luz seja dispersa. A luz emitida por um laser se propaga em uma linha, enquanto as diferentes ondas de uma lâmpada vão cada uma para um lado. Na luz laser todas as ondas luminosas coincidem. É um fenômeno que consegue que a luz seja emita coerentemente, de modo que se sobreponham umas ondas sobre as outras, por isso tem tanta intensidade e, além disso, a luz é muito pura, monocromática. Entre suas ondas não há oscilações, enquanto a luz normal tem muitas cores.

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