Trilha sonora

domingo, 7 de agosto de 2011

A METRALHADORA AUTOMÁTICA (1862)

A ideia de massacrar o inimigo com uma arma que disparasse muitas vezes por unidade de tempo é antiga. Heron de Alexandria (10 d.C.-70 d.C.), famoso engenheiro e cientista grego, inventor do odômetro -indicador de distância percorridas-, já tinha imaginado um lançador múltiplo de flechas. Na Renascença, o tema voltou a ocupar a mente de outro gênio, Leonardo da Vinci (1452-1519), que rascunhou algumas variantes para armas de múltiplos canos. A recarga desses inventos seria feita pelo modo tradicional, isto é, pela boca da arma. Ainda assim, permaneceu na teoria.
O primeiro modelo de metralhadora bem-sucedido foi patenteado por Richard Gatling em 1862. Uma arma de fogo capaz de manter um alto índice de repetição de tiro com a alimentação automática de cartuchos.
A Gatling 1862 era composta de 6 cabos com 14.66mm de calibre. Através de uma manivela os canos giravam automaticamente o cartucho era puxado de um carregador interno, e então disparado, num ciclo de 200/min.
Porém foi somente em 1883 que Hiram Maxim deixou a metralhadora totalmente automática. Esta possuía apenas um cano, mas era bem mais eficiente. A bala, ao ser detonada, liberava energia tanto para frente (empurrando a bala) quanto para trás (o coice). A metralhadora de Maxim usava esse coice para extrair o estojo usado, reengatilhar o percussor, capturar um cartucho fresco e posicioná-lo para o disparo. O Cartucho pode armazenar até 20.000 tiros. Tudo isso acontecia ininterruptamente, até que acontecessem duas coisas: (1) o estoque de cartuchos frescos acabasse ou (2) o gatilho fosse solto, o que prendia o percussor e não o deixava se projetar em direção ao cartucho.
Com uma cadencia de tiro de 450 a 600 tiros por minuto, as metralhadoras estilo Maxim mudaram o futuro das guerras.
Metralhadora de Gatling


Metralhadora de Maxim




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