Trilha sonora

domingo, 7 de agosto de 2011

MORFINA E HEROÍNA (1805-1874)

Hoje em dia um dos medicamentos usados para pessoas com dores crônicas, principalmente em pacientes em estado terminal é a morfina (substância originada do ópio). Foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, quando isolou este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Esta substância causava muita sonolência, assim foi denominada em homenagem ao deus dos sonhos, Morfeu. Foi amplamente usada como analgésico em muitas guerras, um exemplo foi na guerra civil americana, isso resultou em 400.000 soldados com síndrome de dependência devido ao seu uso impróprio.

 Esta é aplicável de forma injetável ou em comprimidos com efeito de duração que variam entre quatro e seis horas. Alivia a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarreia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva.

Outra substância, baseada na morfina, que poderia ser usada como analgésico não sendo tão viciante é a Heroína. Foi descoberta em 1874, no laboratório farmacêutico alemão Bayer.

O próprio nome já indica como ela era considerada, pois “heroína” vem do alemão “heroisch", o que significa “heróico”. Durante os primeiros anos ela foi amplamente usada no tratamento de diversas doenças, porém foi quando descobriram que era mais viciante do que a própia morfina, tornaram sua venda ilegal (1920). Pelo fato de muitos já estarem viciados com o tratamento, obrigaram-se a buscála no mercado negro.

Formas de aplicação

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